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sexta-feira, 12 de março de 2010

ATÉ OS POLICIAIS PEDEM MAIS SEGURANÇA

Assim como o cidadão comum o policial também sofre, chora e pede por segurança não é porque ele é uma autoridade que ele não tem as mesmas preocupações que um civil. A diferença é que ele é treinado para se defender e defender o próximo, sou filho de um policial federal e meu pai sempre me disse que a melhor forma de se evitar a violência e se prevenindo dela, porém nem sempre isso é possível.

O policial tem família, mesmo assim arrisca sua vida pela sociedade, dias e noites e por muitas vezes com salários abaixo do merecido. Pois nesta quinta-feira a Polícia Civil do Maranhão, treinada para nos defender não agüentou, deu um basta a tanta violência.

Após o assassinato de dois policiais que eram pais e a falta de sensibilidade do Governo perante a família das vitimas, os policiais civis decidiram parar suas atividades por 24h para fazer um protesto em homenagem aos companheiros e por melhores condições de trabalho. Para que se evitem situações e sofrimentos deste tipo, todos sabem que ao assumir esta profissão o risco de morte são maiores, porém muitas poderiam ser evitadas. Se o policial tivesse um bom salário não precisaria fazer bicos, se o comando da corporação tivesse total conhecimento da aérea dos traficantes de São Luís, orientassem os policiais a andarem sempre protegidos com coletes a prova de balas e com a cobertura de companheiros, outra morte poderia evitada.

Claro que após a tragédia é fácil apontar erros, mas uma morte jamais tem justificativa. O pior foi à atitude do secretário Raimundo Cutrim que ao invés de sensibilizar com a morte de seus comandados, não prestou solidariedade as vítimas, não foi ao velório dos policias e ainda por cima ameaçou cortar o ponto dos servidores se fizessem a paralisação. Mas os policias civis não se submeteram e fizeram o seu protesto, juntaram-se aos bancários, aos rodoviários e a toda população no protesto por mais segurança.

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